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Morro do Catumbi e Morro do Rebentão na Serra do Calaboca

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Trail stats

Distance
6.39 mi
Elevation gain
2,110 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,909 ft
Max elevation
1,308 ft
TrailRank 
32
Min elevation
105 ft
Trail type
One Way
Time
5 hours 44 minutes
Coordinates
8834
Uploaded
February 5, 2022
Recorded
February 2022
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near Barreto, Rio de Janeiro (Brazil)

Viewed 154 times, downloaded 10 times

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Itinerary description

Como a área de ativação do Morro do Catumbi (PY1/RJ-078) não foi realmente atingida no dia 04/02/2022, decidi apagar o log referente a esse pico e anular a ativação. Apesar da ativação do Rebentão (PY1/RJ-066) continuar válida, não logrei êxito na dupla ativação almejada. Afinal, o que esperar de um local conhecido como Serra do Calaboca? Eu poderia culpar o Curupira, e até achei que ele me pregou uma peça na segunda subida do dia, no Rebentão, quando perdi meu óculos e tive que voltar e refazer várias vezes um trecho da trilha até subitamente encontrá-lo, quando já tinha dado por perdido. Eu poderia também recorrer a histórias fantásticas e culpar a má fama do local. Como se sabe, a região foi reduto de uma quadrilha de assaltantes liderada pelo infame Cunha Marujo, que assaltava os viajantes a caminho de Maricá na segunda metade do século XIX, emboscando-os com a frase “Cala a boca”, frase essa que passou a ser repetida em voz baixa entre todos que passavam por lá, temendo serem ouvidos pelos bandidos. Mas o fato é que a responsabilidade foi toda do ativador. Sobrou empolgação e faltou planejamento adequado! Apesar de conhecer bem o lado do Rebentão, área famosa pelas grutas do Spar, eu não conhecia o pouco frequentado Morro do Catumbi. Ainda assim, não tracei uma rora prévia como faço sempre nem consultei tracklogs ao longo do percurso, certo de que seria suficiente apenas a orientação visual. O Garmin Foreruner 235 no pulso serviu basicamente para controlar o tempo. Mas não devemos menosprezar um pico só porque ele é baixo ou aparentemente sem dificuldades. Ou, para ser mais específico, não devemos esperar que a natureza se dobre tão facilmente às nossas ambições. Cada local tem os seus mistérios e cobra o seu preço. Assim, após cruzar o antigo túnel ferroviário e seguir por uma linha de cumeada com bastante capim, atingi apenas um platô que constitui um dos dois cumes falsos antes do cume propriamente dito. O caminho adiante apresentava um leve declive e a vegetação encobria a continuação da linha de cumeada, à esquerda. Apressadamente então me dei por satisfeito e comecei a montar a estação. Daí em diante, a partir do momento em que fiquei totalmente absorvido pelo processo de montagem, operação e desmontagem da estação, não havia mais como corrigir o erro. O cume do Rebentão, do outro lado do vale, parecia me acenar imponente com seus eucaliptos se movendo ao vento, e eu tinha um compromisso lá em cima com diversos colegas radioamadores. E foi só lá em cima, quando terminei o que julguei ser a segunda ativação, que comecei a desconfiar que tinha sido na verdade a primeira e única do dia. Descendo a trilha, o cume real do Morro do Catumbi, bem distante e bem mais alto do que pensei, começou a se revelar por entre os eucaliptos, cada vez mais proeminente, cada vez mais verdadeiro, enquanto o vento parecia sussurrar lentamente: “Calaboca, Sotero! Cala a boca, Sotero?”

Forte 73 de PU1JAH, Monteiro

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