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Turma7C
18 1 6

Distance

1.45 mi

Elevation gain

0 ft

Technical difficulty

Easy

Elevation loss

52 ft

Max elevation

79 ft

Trailrank

44

Min elevation

26 ft

Trail type

One Way

Coordinates

127

Uploaded

May 28, 2021

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79 ft
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near Quinta Do Conde, Distrito de Setúbal (Portugal)

Este trilho foi desenvolvido no âmbito do Programa Eco-Escolas e do CTA/ DAC (Conselho de Turma em Ação/ Domínio de Articulação Curricular) do 7º ano de escolaridade, Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde, no 3º período do ano letivo 2020/2021. Envolveu uma turma de 7ºano de escolaridade (turma C), com 22 alunos, professores da turma, a associação anime.PAF, a Câmara Municipal de Sesimbra e a Junta de Freguesia da Quinta do Conde. Tratou-se de um projeto interdisciplinar que pretendeu dar a conhecer a biodiversidade da região envolvente à escola, sublinhando a necessidade de a proteger/ restaurar/ promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, enquadrado no ODS 15.
Caracterização do trilho: percurso linear, com 2,33 km, para ser realizado a pé e de fácil acesso ao público em geral. É constituído por 6 estações, que convidam à observação plena dos vários ambientes aqui representados e, sobretudo, apelam ao "sentir" (ouvindo, cheirando) cada local - face às inúmeras vivências sensoriais que este trilho proporciona os alunos nomearam-no "Eco-trilho sensorial". As 6 estações criadas tentaram refletir a riqueza ambiental/ biodiversidade local: observação de ninhos de cegonha branca; vivenciar a Lagoa dos Cágados; zona de recuperação ambiental "duna" e de prática de tiro com arco; bosque misto; hortas solidárias; zona de lagoas do Parque da Ribeira.
Enquadramento do trilho: o trilho localiza-se no Parque Ecológico da Várzea, freguesia da Quinta do Conde, que consiste num corredor ecológico (cuja criação foi proposta em 2010 pela associação anime.PAF e que é responsável pela sua gestão, limpeza, manutenção, estudo da biodiversidade, divulgação, contactos para parcerias e desenvolvimento da oferta educativa). Este Parque localiza-se numa zona húmida contígua à ribeira de Coina, zona predominantemente agrícola e de reserva ecológica, que possui uma área de aproximadamente 112 000m2.
Sites:
http://www.animepaf.org/quemsomos.html
https://issuu.com/animepaf.org
https://issuu.com/animepaf.org/docs/pev___plantas_invasoras_2019
https://issuu.com/animepaf.org/docs/pev_fauna_flora_brochura2
https://issuu.com/animepaf.org/docs/daaot_amostra
https://www.ods.pt
https://www.sesimbra.pt/noticia-72/redescobrir-a-natureza-no-parque-ecologico-da-varzea-quinta-do-conde
Park

Duna

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Este espaço localizado no Parque Ecológico da Várzea, é designado por “duna” e foi criado para a prática de Tiro com Arco. Todo este espaço foi limitado com o recurso a materiais reutilizados (estacas de madeira pertencentes a antigos postes de telecomunicações e cabos de utilização náutica) e foi restaurada a área envolvente, de forma a ser recuperada a biodiversidade original. Aqui encontramos povoamentos de pinheiro-bravo, pinheiro-manso e uma flora adaptada a habitats secos, que sobrevivem com pouca água disponível (plantas xerófilas). As plantas aqui existentes apresentam adaptações variadas à falta de água : caules com uma morfologia que lhes permite armazenar água e nutrientes, raízes grandes, para uma captação mais eficiente de água e folhas frequentemente reduzidas a espículos, quase inexistentes, carnudas, podendo ainda estar protegidas por uma grossa cutícula que impede a perda excessiva de água por transpiração. Encontramos algumas espécies arbustivas e sub-arbustivas características: como os tojos, a camarinha, o rosmaninho, sargaça e várias espécies de urzes. Relativamente à fauna, existem animais adaptados a este clima, como por exemplo, cobra-rateira e o pisco-de-peito-ruivo. É interessante e original o convite à prática de Tiro com Arco. Do ponto de vista histórico, esta prática era considerada como a arte de utilizar um arco e flechas para atingir um alvo, e surgiu como atividade de caça e guerra nos primórdios da civilização, com uma origem que remonta ainda à época da pré-história. Surgiu, como modalidade desportiva, a partir dos séculos XVI e XVII, em Inglaterra (onde teve mais expressão). O mais antigo torneio de tiro com arco registado, o Scorton Arrow, foi disputado em 1673, em Yorkshire. A modalidade foi introduzida nos Jogos Olímpicos modernos em 1900, sendo disputada até 1920. A discrepância entre as regras aplicadas nos diferentes países fez com que a modalidade ficasse ausente do evento por várias décadas. A partir de 1972, em Munique, com a adoção das regras da Federação Internacional de Tiro com Arco (FITA), por um número suficiente de países, o tiro com arco voltou à condição de desporto olímpico, que mantém até hoje. Curiosidades: podemos observar um rasto de uma cobra-rateira de 2 metros e o percurso descrito por ela. ATIVIDADES: PRÁTICA DESPORTIVA: respeitando o espaço organizado para a prática de tiro com arco, é desafiante tentar fazê-lo. Poderá solicitar, no local, o material desportivo e depois é só experimentar (consultar regulamento específico em: https://desportoescolar.dge.mec.pt/sites/default/files/re_tiro_com_arco_18_19.pdf) OBSERVAÇÃO/ IDENTIFICAÇÃO: flora autóctone; fazer o respetivo registo fotográfico (consultar www.flora-on.pt) DESAFIO: procurar rastos de cobra-rateira e fazer o respetivo registo fotográfico. Coordenadas: 38.566264,-9.033473 Sites: https://issuu.com/animepaf.org/docs/pev_fauna_flora_brochura2 https://issuu.com/animepaf.org/docs/daaot_amostra https://flora-on.pt https://desportoescolar.dge.mec.pt/tiro-com-arco https://aproplan.pt/jardim-xerofilo/ https://ec.europa.eu/info/strategy/priorities-2019-2024/european-green-deal/actions-being-taken-eu/eu-biodiversity-strategy-2030_pt
Lake

Lagoa dos Cágados

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Este local é um dos mais lindos do Parque Ecológico da Várzea, designado por Lagoa dos Cágados. A paisagem envolvente a esta Lagoa, é designada por “várzea” (dando o nome ao parque), sendo constituída por áreas de vegetação e terrenos, planos e cultivados, que sofrem variações do nível de água consoante a altura do ano. A Lagoa dos Cágados é sazonal, uma vez que o seu nível de água varia de acordo com as condições climáticas. Consoante a altura do ano, estes ecossistemas variam entre uma fase aquática, em que ocorre inundação do local, e uma fase terrestre, em que ocorre exposição do solo. É um local muito importante, pois permite a circulação de nutrientes que servem de suporte à vida de muitos animais terrestres e dão proteção contra as cheias. As espécies vegetais que podemos encontrar são muito variadas: desde plantas invasoras, como o jacinto-de-água (Eichhornia crassipes) (com origem do rio Amazonas, Brasil) e as canas (Arundo donax) (origem na Ásia); a vegetação aquática e emergente (caracterizada por crescer à superfície da água ou imediatamente abaixo desta), como por exemplo o bunho (Schoenoplectus lacustris )e a tábua-estreita (Typha dominguensis); temos árvores autóctones tais como, choupo-negro (Populus nigra), salgueiro-branco (Salix alba), o salgueiro-negro (Salix atrocinerea) e bétula (Betula celtibérica). Curiosidade: os canaviais, apesar de serem espécies invasoras, são o refúgio de muitos animais tais como: patos-reais (Anas platyrhynchos) , galinhas-de-água ((Gallinula chloropus) e lagostins-vermelhos-do-Louisiana (Procambarus clarkii). Espécies animais que podemos encontram: o rato de água (Arvicola sapidus), a rã verde ((Rana perezi), a galinha de água (Gallinula chloropus) , o pato real (Anas platyrhynchos) , a garça boieira (Bubulcus ibis) , a garça-branca-pequena (Egretta garzetta), garça real (Ardea cinerea) , peixes - boga-portuguesa (Iberochondrostona lusitanicum) , gambúsia (Gambusia holbrooki) , espécie invasora, o lagostim-vermelho-do-Louisiana (Procambarus clarkii), espécie invasora, e a aranha-vespa (Argiope bruennichi). Coordenadas – 38.566129,-9.033559 ATIVIDADES ESCUTAR: o som da água a correr e o canto dos pássaros – identificar os diferentes cantos; fazer gravações (áudio/ vídeo) e colocar no youtube. INTERPRETAÇÃO DO LOCAL: observação, identificação de flora autóctone; observar a distribuição desta flora de acordo com os diferentes habitats proporcionados pela Lagoa, onde se distingue claramente as adaptações a meios com maior e menor água (destacar a vegetação aquática e emergente); identificar e registar as espécies invasoras fazer o registo fotográfico; construção de cadeias alimentares, através da observação das relações alimentares estabelecidas entre os seres vivos deste ecossistema. CIÊNCIA CIDADÃ: participar no “desafio invasoras.pt”, aplicação que ajuda a identificar as espécies de plantas invasoras e permite recolher dados da sua distribuição em Portugal (faz parte da plataforma de Ciência Cidadã "Invasoras.pt" e ambiciona envolver os cidadãos na recolha de dados e na gestão de plantas invasoras). Sites https://issuu.com/animepaf.org/docs/daaot_amostra https://issuu.com/animepaf.org/docs/pev_fauna_flora_brochura2 http://www.arvoresearbustosdeportugal.com https://invasoras.pt/pt/tags/ciência-cidadã https://flora-on.pt https://ec.europa.eu/info/strategy/priorities-2019-2024/european-green-deal/actions-being-taken-eu/eu-biodiversity-strategy-2030_pt
Tree

Bosque

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Neste local podemos observar a presença de um pequeno bosque, com espécies vegetais adaptadas a climas quentes, com períodos de prolongados de seca e formado por um conjunto de arbustos e árvores autóctones, como pinheiro-manso (Pinus pinea), sobreiro (Quercus suber), freixo (Fraxinus angustifólia), zambujeiros (Oleo europaea sylvestris), silvas (Rubus ulmifolius Schott) e choupos negros (Populus nigra L). Uma das árvores a destacar é um pinheiro-bravo (Pinus pinaster ) com mais de 100 anos de idade! A existência de um anfiteatro, permite um momento de reflexão, serenidade e de apreciação de toda a calma da envolvente, onde se destacam os sons de algumas aves - piscos (Erithacus rubecula), toutinegras (Sylvia melanocéfala), gaio (Garrulus glandarius), peneireiro-comum (Falco tinnunculus), águia- de-bonelli (Aquila fasciata. Na restante fauna, temos a presença da raposa (Vulpes vulpes) , morcego-anão (Pipistrellus pipistrellus), doninha-anã (Mustela nivalis), peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus), cobra-rateira (Malpolon monspessulanus), águia- de-bonelli (Aquila fasciata). Curiosidades: - A presença de ninhos, a diferentes alturas do tronco das árvores, de acordo com a disponibilidade de alimento, como por exemplo a presença de lagartas do pinheiro (processionária) que fazem parte da dieta do chapim-azul (Cyanistes caeruleus) e chapim-real (Parus major). - É possível avistar os ninhos da águia-bonelli, nas copas dos pinheiros-mansos. Coordenadas: 38.567542,-9.035509 ATIVIDADES: CIÊNCIA CIDADÃ: observação e identificação de aves, com recurso a guias de campo e/ou consulta do site da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (www.spea.pt), fazer o respetivo registo e contribuir para para o 3º Atlas das Aves Nidificantes (Ciência cidadã: site https://www.spea.pt/voluntariado/ciencia-cidada-contribua-para-o-3o-atlas-das-aves-nidificantes/) OBSERVAÇÃO/ IDENTIFICAÇÃO: procurar e identificar as árvores autóctones aqui presentes (consultar guia do ICNF). OUVIR: distinguir diferentes cantos das aves, gravar e colocar no youtube. LAZER: no anfiteatro podemos dedicar-nos à leitura, piqueniques, ioga/ meditação usufruindo do lindo envolvente. DESAFIO: quantas pessoas são necessárias para abraçar o pinheiro-bravo centenário? Sites: http://www.arvoresearbustosdeportugal.com/ https://www.icnf.pt/api/file/doc/2ed27ed862242e3e https://www.wilder.pt/historias/piscos-e-toutinegras-dao-boleia-a-fungos-amigos-das-plantas/ https://issuu.com/animepaf.org/docs/daaot_amostra https://www.spea.pt/primeiros-passos/dicas-para-identificar/ http://animepaf.org http://www.drapn.mamaot.pt/drapn/conteudos/FICHAS_DRAEDM/Ficha_tecnica_047_2005.pdf https://ec.europa.eu/info/strategy/priorities-2019-2024/european-green-deal/actions-being-taken-eu/eu-biodiversity-strategy-2030_pt
Flora

Hortas Solidárias

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As HORTAS SOLIDÁRIAS existentes no Parque da Várzea foram criadas devido à crise económica de 2011, que motivou uma procura de espaços como este, para que os cidadãos pudessem cultivar o seu próprio alimento. Este projeto teve início em 2013, e resultou de uma parceria entre a Câmara Municipal de Sesimbra (proprietária dos terrenos), a Anime (organização não governamental), com o financiamento da Fundação EDP e o apoio da Junta de Freguesia, destinado a famílias e organizações não governamentais locais e tem como objetivo promover a agricultura, em modo tradicional de cariz tendencialmente biológico, como actividade de lazer ou como complemento económico. Atualmente as hortas envolvem 614 beneficiários diretos, divididos por 84 aglomerados familiares e 6 organizações não-governamentais. Cada talhão (horta) usufrui de um abrigo comum para arrumar as ferramentas, vestuário e estufa. O local escolhido para a criação destas hortas foi numa área de plantas invasoras (canavial), cuja remoção não produziu danos ecológicos a este parque. Apesar de uma horta ser um ecossistema criado pelo Homem, verifica-se a presença de uma grande biodiversidade, da qual se destaca: Flora - grande variedade de vegetais e árvores de fruto, com diferentes expressões ao longo das estações do ano, como: plantas aromáticas (alecrim, rosmaninho, tomilho, loureiro, poejo), alfaces, couves, cenouras, favas, hortelã, cebolinho, morangos, batatas, alho-francês, limoeiros, nespereiras, laranjeiras, tomateiros, macieiras, ervilheiras, feijoeiros, abóboras e muitos mais que variam de acordo com a sazonalidade. Fauna - espécies animais comuns: toupeiras, minhocas, caracóis, gafanhotos, lesmas, centopeias, ratos cegos, cobras-escada, rabirruivos, cartaxos, toutinegras, escaravelhos, marias- café, aranhas. Curiosidades: a utilização de ervas aromáticas, como o alecrim, rosmaninho, hortelã, para combater as pragas que afetam algumas destas culturas. COORDENADAS: 38.567414,-9.034017 ATIVIDADES: OBSERVAÇÃO do rigor e a geometria com que as hortas foram feitas aproveitando para fotografar o espaço. IDENTIFICAÇÃO dos frutos e vegetais cultivados e enquadrá-los na época do ano, reconhecendo a importância de consumirmos os frutos e os vegetais da época. SABOREAR alguns dos frutos/ legumes aqui cultivados. CHEIRAR E IDENTIFICAR as ervas aromáticas aqui presentes; valorizar o seu papel no combate a pragas naturais; explorar e reconhecer a aplicação destas ervas aromáticas na alimentação do Homem, na indústria cosmética/ perfumaria e medicamentos. OBSERVAR e IDENTIFICAR alguns dos animais que aqui habitam. Sites https://flora-on.pt/ https://www.apn.org.pt/documentos/ebooks/E-BOOK_AROMATIZAR_SABERES_FINAL_.pdf https://issuu.com/animepaf.org/docs/daaot_amostra https://agriculturaemar.com/sesimbra-hortas-solidarias-da-quinta-do-conde-tem-candidaturas- abertas/ http://animepaf.org
Birding spot

Observação de Cegonhas - Brancas

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A Cegonha-branca (Ciconia ciconia )é uma espécie que pertence à Família Ciconiidae e é uma das duas espécies do género Ciconia que constrói ninhos (nidifica) em Portugal (a outra espécie, cegonha-preta (Ciconia nigra), é bastante mais rara, existindo em montados e sobreirais do interior do País). Tem uma altura de 100-125 cm e uma envergadura de 155-165 cm. Apresenta uma plumagem branca, com exceção das penas de voo, as grandes coberturas e as coberturas primárias, a alula e as escapulares que são pretas. O bico, pernas e patas são de cor vermelha. Na sua fase juvenil, tem o bico mais curto e quase preto e vai ficando progressivamente mais vermelho, nos adultos. Os machos são ligeiramente maiores que as fêmeas e são difíceis de distinguir em observação no campo. Nos anos 70, as cegonhas europeias deslocavam-se para África no inverno, devido às temperaturas. Agora, tudo mudou e 80% dos espécimes adultos de cegonha-branca não sai da Península Ibérica ou, no máximo, chega ao norte de Marrocos. Estas mudanças de hábitos são justificadas pelo clima estar mais ameno e pela modificação que o Homem fez no território, com a criação de novos habitats onde encontram sempre comida, seja no verão ou no inverno. Concentram-se em algumas zonas húmidas do litoral, especialmente arrozais, onde encontram quantidades elevadas de Lagostim-vermelho, bem como alguns anfíbios. Em Portugal, a cegonha-branca nidifica em praticamente todo o território continental, e apesar de ser considerada uma ave aquática, a maioria dos casais nidificantes utiliza diversos habitats tais como, pastagens naturais, searas, montados. Em algumas regiões, muitos casais recorrem ainda a lixeiras para encontrar alimento. Estas aves procuram alimento principalmente através da visão. Percorrem as áreas de alimentação, andando lentamente, mas com deslocações rápidas para capturar as presas. Podem, por vezes, utilizar a tactolocação (deteção de presas através do tacto, com o bico) em meios aquáticos. A Cegonha-branca é monogâmica, geralmente, utiliza o mesmo ninho (ano após ano) e este pode atingir grandes dimensões (existem registos de ninhos com 800Kg). Os casais podem nidificar isoladamente ou em colónias que chegam a ser constituídas por quase uma centena de ninhos. O ninho é construído ou reparado logo após a chegada do primeiro elemento do casal e a ave que se encontra no ninho recebe o parceiro com o característico bater das mandíbulas e com uma exibição de movimentos da cabeça, de cima para baixo, sendo por vezes atirada para trás. O bater do bico parece ter a função de consolidar as relações entre os membros do par. A postura dos ovos é em Fevereiro/Março, durando a incubação pouco mais que um mês (33-34 dias). O período de permanência no ninho, após a eclosão, é de aproximadamente dois meses (58-64 dias). Cada casal pode criar com sucesso 1 a 5 crias A incubação, a proteção e a alimentação das crias, é realizada por ambos os membros do casal. Um pormenor interessante do comportamento de proteção das crias, quando são muito pequenas, é a abertura das asas, por parte dos progenitores, para produzir sombra nas horas de maior calor. Esta espécie escolhe árvores, construções humanas de diversos tipos, postes e escarpas fluviais e costeiras, para edificar o ninho. Nos últimos 20-30 anos, tem-se observado um acentuado aumento de cegonhas-brancas a nidificarem em postes, em particular nos da rede eléctrica nacional, tal como é perfeitamente testemunhado neste local. Curiosidades Durante séculos associou-se a cegonha-branca ao nascimento de crianças devido aos seus hábitos migratórios. No passado, quando regressava à Europa, para aqui se reproduzir, coincidente com a estação da Primavera, que simboliza o renascimento da vida, tornou esta espécie, ao longo dos tempos e até hoje, num símbolo de fertilidade. No séc. XVI foi encontrada uma cegonha no centro da Europa, que possuía uma ferida cicatrizada com um pedaço de flecha enterrada e originária de África. Foi assim possível, pela primeira vez, perceber que as cegonhas atravessavam o Mar Mediterrânico. Coordenadas: 38.569956,-9.034217 ATIVIDADES: OBSERVAÇÃO: com a utilização de binóculos, observar os ninhos de cegonhas-brancas – registar a interação entre pais e as suas crias; o tamanho dos ninhos; o número de ninhos existentes nesta colónia. ESCUTAR: sons intensos emitidos pelas cegonhas-brancas e identificar a sua origem (bater dos bicos). CIÊNCIA CIDADÃ: observar, com recurso a binóculos, outras aves para além das cegonhas (consultando Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves www.spea.pt); registar as aves identificadas e contribua para Ciência cidadã: contribua para o 3º Atlas das Aves Nidificantes (https://www.spea.pt/voluntariado/ciencia-cidada-contribua-para-o-3o-atlas-das-aves-nidificantes/) DESAFIO: Entre as 11:00 h e o 12:00 h decorre o treino de voo, em que se visualiza os pais a ensinar os filhos a voarem – registar em vídeo/ publicar no youtube. Sites: -Issue: https://issuu.com/animepaf.org/docs/daaot_amostra - Anime: https://issuu.com/animepaf.org - Wilder: https://www.wilder.pt/naturalistas/cinco-curiosidades-sobre-a-migracao-das-cegonhas-portuguesas/ -Naturlink: http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=2996&bl=1&viewall=true -Comissão Europeia: https://ec.europa.eu/info/strategy/priorities-2019-2024/european-green-deal/actions-being-taken-eu/eu-biodiversity-strategy-2030_pt
Lake

Parque da Ribeira

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Este espaço faz parte de uma zona verde, de lazer, junto à Ribeira de Coina, com 4 hectares e caracterizado pela existência de inúmeras lagoas sazonais, com uma enorme variedade de árvores adultas e autóctones, que garantem de imediato zonas de sombra e tornam o lugar muito aprazível. Inserido no Corredor Ecológico da Quinta do Conde, o parque possui diversos recursos naturais que permitem realizar atividades de lazer ao ar livre, assim como atividades no âmbito da educação ambiental, oferecendo refúgio a algumas espécies de aves que frequentemente aqui pernoitam e que daqui fazem o seu habitat. Quanto à flora podemos observar: o Bunho (uma planta que normalmente vive em locais húmidos e alagados e é utilizada para construir móveis); os Lírios-Amarelos-dos-Pântanos; o Freixo (árvore da família das oleaceae e pode atingir cerca de 25 metros de altura e pode viver até os 200 anos de idade); o caniço (cana delgada, fina e comprida); os juncos triângulares (plantas semelhantes às gramíneas); Choupo-negro (árvore de folha caduca, que pode alcançar os 30 metros de altura); Amieiro (árvore ripícola de médio porte, da família denstaevticeae). Relativamente à fauna temos: a boga portuguesa (peixe que só se encontra em Portugal e pode medir cerca de 30 centímetros), o morcego (animal mamífero, de atividade noturna), a coruja das torres (mede cerca de 20 a 36 cm de comprimento, ave noturna), o verdemã (peixe dulcícola, comum na Europa e na Ásia, também chamado de Dojô Pintado); o Mocho Galego (a ave de rapina noturna mais fácil de observar, devido aos seus hábitos parcialmente diurnos - seu hábito de pousar em pontos altos, à beira da estrada, torna esta espécie bastante conspícua). Temos a presença de espécies invasoras – o gambúsia e o lagostim-vermelho. Coordenadas: GPS- 38.57401, -9.03555 ATIVIDADES SENTIR O LOCAL – é um local e convidativo ao lazer; ao ouvir e escutar os diversos sons envolventes (interação vento/ árvores; cantos das aves; som da água que circula); pratica de meditação/ ioga/ e outros momentos que incorporem a natureza envolvente (sugestão: https://www.youtube.com/watch?v=8h3Z0FRFerA) LAZER: fazer um piquenique e conviver respeitando a natureza – atenção ao lixo, ao barulho; interagir em família, fazendo jogos tradicionais (https://www.brincacomigo.pt/jogos-tradicionais-para-fazer-em-familia/) IDENTIFICAR/ OBSERVAR: árvores autóctones - fazer registo fotográfico e desenhar algumas espécies (destacando caule e folhas), espécies invasoras - registrar a presença de gambúsia e lagostim-vermelho e contribuir para a Ciência Cidadã (invasoras.pt). CIÊNCIA CIDADÃ: observação e identificação de aves, com recurso a guias de campo e/ou consulta do site da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (www.spea.pt), fazer o respetivo registo e contribuir para o 3º Atlas das Aves Nidificantes (Ciência cidadã: site https://www.spea.p/voluntariado/ciencia-cidada-contribua-para-o-3o-atlas-das-aves-nidificantes/) SITES: https://www.sesimbra.pt/pages/1077?news_id=3078 https://www.sesimbra.pt/noticia-72/quinta-do-conde-parque-da-ribeira https://issuu.com/animepaf.org/docs/daaot_amostra https://flora-on.pt https://www.spea.pt https://www.icnf.pt/api/file/doc/2ed27ed862242e3e https://ec.europa.eu/info/strategy/priorities-2019-2024/european-green-deal/actions-being-taken-eu/eu-biodiversity-strategy-2030_pt

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