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5.24 mi
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near Batalha, Leiria (Portugal)
A Batalha é a minha terra por opção. Aprendi a amar esta Terra como se cá houvera nascido. Não é só o Mosteiro. São as paisagens, é a localização, é a qualidade de vida, esta mistura da urbanidade com a ruralidade,... não sei, há muita coisa que me agrada aqui. As pessoas, de que inicialmente não gostava, passaram a ser-me familiares e acabei por esquecer a cuscovelhice própria de uma vila pequena para me afeiçoar a um "modus vivendi" Alto-Estremenho. Gosto especialmente do local onde vivo: o Carvalho do Outeiro. É um pequeno outeiro quase no centro da Vila. Apesar de passar uma variante da N-356 juntinho à minha casa, ainda se ouvem os melros chilrear pela manhã.
Daqui saímos quase diariamente para a nossa voltinha de manutenção. Um dos percursos que fazemos é este. É um percurso maravilhoso pelas paisagens de que se disfruta.
Saímos do Carvalho do Outeiro, local em que a tradição coloca o aparecimento e sumiço das formigas da lenda, que invadiram os celeiros dos monges e colocaram a Batalha à míngua de cereais; entramos na variante da N-356, passando por detrás do quartel dos Bombeiros Voluntários; depois da rotunda das Cancelas, passamos sobre o Lena pela ponte que substituiu a outra antiga e bonita, cujos varandins de calcário são iguais aos da grilhagem do Mosteiro, que agora só serve a peões; seguimos junto à rede do viveiro numa estrada ladeada de Loendros que dão a esta entrada na Vila um encanto extraordinário (fora primavera e mostrar-vos-ia esta beleza. Fica para a próxima); na rotunda, que tem uma magnólia no centro , que vimos crescer, e está sempre muito bem cuidada, cortamos para a Freiria e continuamos apreciando as magnólias, os áceres, os plátanos, as tílias,... e muitas outras árvores que ainda existem no espaço do viveiro (diga-se que, anos atrás, aquele espaço era um luxo e que agora está muito descuidado e parece quase ao abandono). Junto à EB2,3 Mouzinho de Albuquerque. cortamos em direção ao Casal Novo. A subida é íngreme mas a paisagem que se vai disfrutando compensa o esforço. Já perto do Casal Novo, olhamos à direita e vemos o val do Lena estender-se até à Ribeira de Baixo. Ao fundo a Serra da Pevide, O Picoto, junto do Serro Ventoso, a serra Galega e o Alqueidão com o seu moinho de vento e, por trás o monte do Sol. Ladeamos Casal Novo pela direita. Já se vê, com os gigantes eólicos, Chão de Falcão. Em primeiro plano outeiro dos Golfeiros e da Cela; um pouco para a esquerda e em fundo, a serra da Andorinha e a Barrosinha.
Na descida para o Casal do Rei temos, à nossa esquerda, a encosta cultivada do Casal do Alho e, em frente, vê-se a Maúnça.
Atravessamos o Casal do Rei e seguimos pelo antigo carreteiro que seguia para as Garruchas. algumas casas abandonadas caem em ruínas. Alguns Carvalhos antigos atapetam o chão com as suas folhas.
Descemos ao antigo lavadoiro do Casal de Santa Joana. Jaz em ruínas. Subimos a encosta íngreme por um carreiro um pouco enlameado que nos leva até ao alto à estrada de S. Cristóvão. Seguimos na direção à Rebolaria. Ainda tentamos a estrada da Raçoeira mas encontramo-la sem saída. Voltamos à estrada de S. Cristóvão para depois apanharmos a Rua da Pavela e seguir em direção à Cabeça do Alho. Muita gente tem escolhido este lugar para construir as suas moradias porque a paisaigem é de sonho. Até ao mar e até às serras que compõem o parque D'Aire e Candeeiros tudo se vê.
Descemos para os Forneiros. Nas casas antigas dois ou três idosos mas vão nascendo novas casas. Seguimos pela rua Mestre Marques, o tio Cantelas que deu alma ao Rancho Rosas do Lena. Ainda o estou a ver com a cana marcando o compasso das cantigas do rancho e a cantar, quando a minha filha passava, «a mãe chamou a Ana..."
Descemos pelo carreiro da Ribeira da Calva. Tão desuidada esta ribeira...
Passamos pelas escolas e seguimos reta abaixo até ao jardim dos Infantes. É um belo espaço ainda que eu ache que o dinheiro poderia ter sido aplicado noutras mais prementes necessidades porque na Batalha já existiam espaços verdes ajardinados suficientes. Dizem-me que não porque eram fundos europeus que perderíamos. Pronto aproveitemo-los que o espaço está bonito e muito agradável.
Já se vê o Coruchéu e os pináculos do Mosteiro por cima das casas do bairro. Mais à frente o pelourinho, réplica do antigo que se não sabe onde pára, depois a bela rotunda do centro da Vila e a igreja matriz.
Subimos para o Carvalho do Outeiro. A Casa que foi do Dr. Gens, onde já funcionou a Escola Preparatória, a Câmara Municipal e a escola Profissional de artes e Ofícios, encontra-se em fase de reabilitação. O que vai ser ainda não sei nem sei se alguém sabe. Talvez...
O Carvalho do Outeiro é o Sítio das Formigas. Quereis saber porquê?... vinde até cá e lede o que escrito sse encontra, em placa de aço, sobre a lenda que ainda hoje obriga a tradição de se lançar merendeirinhas bentasdaquele local sobre o povo que as apanha. Dizem que quem as leva consegue controlar as traças nos roupeiros e despensas.
Daqui saímos quase diariamente para a nossa voltinha de manutenção. Um dos percursos que fazemos é este. É um percurso maravilhoso pelas paisagens de que se disfruta.
Saímos do Carvalho do Outeiro, local em que a tradição coloca o aparecimento e sumiço das formigas da lenda, que invadiram os celeiros dos monges e colocaram a Batalha à míngua de cereais; entramos na variante da N-356, passando por detrás do quartel dos Bombeiros Voluntários; depois da rotunda das Cancelas, passamos sobre o Lena pela ponte que substituiu a outra antiga e bonita, cujos varandins de calcário são iguais aos da grilhagem do Mosteiro, que agora só serve a peões; seguimos junto à rede do viveiro numa estrada ladeada de Loendros que dão a esta entrada na Vila um encanto extraordinário (fora primavera e mostrar-vos-ia esta beleza. Fica para a próxima); na rotunda, que tem uma magnólia no centro , que vimos crescer, e está sempre muito bem cuidada, cortamos para a Freiria e continuamos apreciando as magnólias, os áceres, os plátanos, as tílias,... e muitas outras árvores que ainda existem no espaço do viveiro (diga-se que, anos atrás, aquele espaço era um luxo e que agora está muito descuidado e parece quase ao abandono). Junto à EB2,3 Mouzinho de Albuquerque. cortamos em direção ao Casal Novo. A subida é íngreme mas a paisagem que se vai disfrutando compensa o esforço. Já perto do Casal Novo, olhamos à direita e vemos o val do Lena estender-se até à Ribeira de Baixo. Ao fundo a Serra da Pevide, O Picoto, junto do Serro Ventoso, a serra Galega e o Alqueidão com o seu moinho de vento e, por trás o monte do Sol. Ladeamos Casal Novo pela direita. Já se vê, com os gigantes eólicos, Chão de Falcão. Em primeiro plano outeiro dos Golfeiros e da Cela; um pouco para a esquerda e em fundo, a serra da Andorinha e a Barrosinha.
Na descida para o Casal do Rei temos, à nossa esquerda, a encosta cultivada do Casal do Alho e, em frente, vê-se a Maúnça.
Atravessamos o Casal do Rei e seguimos pelo antigo carreteiro que seguia para as Garruchas. algumas casas abandonadas caem em ruínas. Alguns Carvalhos antigos atapetam o chão com as suas folhas.
Descemos ao antigo lavadoiro do Casal de Santa Joana. Jaz em ruínas. Subimos a encosta íngreme por um carreiro um pouco enlameado que nos leva até ao alto à estrada de S. Cristóvão. Seguimos na direção à Rebolaria. Ainda tentamos a estrada da Raçoeira mas encontramo-la sem saída. Voltamos à estrada de S. Cristóvão para depois apanharmos a Rua da Pavela e seguir em direção à Cabeça do Alho. Muita gente tem escolhido este lugar para construir as suas moradias porque a paisaigem é de sonho. Até ao mar e até às serras que compõem o parque D'Aire e Candeeiros tudo se vê.
Descemos para os Forneiros. Nas casas antigas dois ou três idosos mas vão nascendo novas casas. Seguimos pela rua Mestre Marques, o tio Cantelas que deu alma ao Rancho Rosas do Lena. Ainda o estou a ver com a cana marcando o compasso das cantigas do rancho e a cantar, quando a minha filha passava, «a mãe chamou a Ana..."
Descemos pelo carreiro da Ribeira da Calva. Tão desuidada esta ribeira...
Passamos pelas escolas e seguimos reta abaixo até ao jardim dos Infantes. É um belo espaço ainda que eu ache que o dinheiro poderia ter sido aplicado noutras mais prementes necessidades porque na Batalha já existiam espaços verdes ajardinados suficientes. Dizem-me que não porque eram fundos europeus que perderíamos. Pronto aproveitemo-los que o espaço está bonito e muito agradável.
Já se vê o Coruchéu e os pináculos do Mosteiro por cima das casas do bairro. Mais à frente o pelourinho, réplica do antigo que se não sabe onde pára, depois a bela rotunda do centro da Vila e a igreja matriz.
Subimos para o Carvalho do Outeiro. A Casa que foi do Dr. Gens, onde já funcionou a Escola Preparatória, a Câmara Municipal e a escola Profissional de artes e Ofícios, encontra-se em fase de reabilitação. O que vai ser ainda não sei nem sei se alguém sabe. Talvez...
O Carvalho do Outeiro é o Sítio das Formigas. Quereis saber porquê?... vinde até cá e lede o que escrito sse encontra, em placa de aço, sobre a lenda que ainda hoje obriga a tradição de se lançar merendeirinhas bentasdaquele local sobre o povo que as apanha. Dizem que quem as leva consegue controlar as traças nos roupeiros e despensas.
Na descida do Casal Novo para o Casal do Rei pela rua da direita, tem uma vista extraordinária de todo o conjunto Candeeiros-Aire. Vê-se a Serra da Pevide, o Serro Ventoso, A serra da Fórnea, as Penas do Livramento, a Serra Galega, o Monte do Sol, O Chão de Falcão, a serra da Andorinha, a Barrosinha e a Maúnça.
Não mostro aqui este panorama porque as fotos ficaram desfocadas por terem sido tiradas a andar. Perdoem-me mas o tempo era curto.
Aqui existe um canto para cada um dos Infantes da Ínclita Geração.
Ainda que não concorde com a construção de mais este jardim na Vila por haver muito onde seria mais necessário investir o dinheiro público, reconheço que este é um belo espaço, feito com gosto e onde foram aplicados fundos europeus que seria necessário aproveitar. Quando são aproveitados para proporcionar bem estar eu... calo-me!
Foi criado um espelho d'água nesta zona pela construção do açude e afundamento do leito do rio. É pena que este seja estreito e não se alongue até para lá das Cancelas, talvez até ao açude das Brancas. Com vários desníveis poder-se-ia controlar melhor a quantidade de água que escasseia no verão e, bem projetado, poder-se-ia mesmo oxigenar as águas para que não enquinassem, como aconteceu no verão passado.
2 comments
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mormo-TodoToxo Aug 7, 2018
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Gracias por la ruta.
j.jesus Aug 7, 2018
Bem hajas mormo.